26 de junho de 2010

Irã: por que não?

Ao que tudo indicava, minha próxima viagem com o Rafael apontava para algum país da rota "tradicional", capa de revistas de viagem, e por que não dizer para grandes consumos capitalistas? Estados Unidos estava entre os primeiros colocados, desta vez com foco nas grandes cidades como Nova York, Washington e Los Angeles, porque depois de visitar 3 vezes o Mickey Mouse na Flórida já era hora de conhecer de fato os EUA.

Quando tudo parecia acertado (a princípio) chega-nos um convite inesperado: "que tal Irã?" Um dos amigos do Rafael, decidido a visitar o berço da civilização Persa, lançou o convite entre seus vários contatos. O Rafael mandou-me a pergunta de Brasília via torpedo. Passei o dia com isso na cabeça: EUA/ Nova York ou Irã. Decisão óbvia, não? Estava com minha amiga Meg num barzinho tomando uma taça de vinho (shiraz?*) filosofando sobre a vida e já mais relaxada quando o Rafael me ligou para "sondar". OK OK, vamos para o Irã. Poderei ir a Nova York quando quiser no futuro e também já imagino o que esperar de lá. Já do Irã muito do que sabemos são estereótipos e preconceitos da televisão. Vamos lá conferir a real da situação... Gosto de viajar com um "friozinho na barriga" - ótimo também para equilibrar com o calor de morrer que estará por lá (provavelmente acima dos 40 graus). Com esta estação, nada melhor que estar de calças e mangas compridas, bem como um lindo véu na cabeça para aliviar o calor. ´:-\


Programação de viagem: de 16 de julho a 01 de agosto de 2010. Parada de 2 dias na volta em Istambul/ Turquia.

* shiraz ou syrah: é uma casta de uva tinta muito utilizada para elaboração de vinhos. Há os que acreditam que esta cepa tenha sido trazida por cavaleiros cruzados da antiga Pérsia (hoje Irã) para o sul da França, seu nome se originando da cidade de Shiraz, termo utilizado hoje pelos australianos para designar a uva.


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