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7 de setembro de 2008

Caribe Venezuelano

Sim, na Venezuela tem Caribe, e dos bons.

Todo o litoral possui diversas praias e reservas, bem como há ilhas e arquipélagos famosos, como Isla Margarita e Los Roques. Os Venezuelanos consideram Isla Margarita mais comercial e recomendam fortemente conhecer Los Roques. O problema desta segunda opção é o preço, pois tudo por lá é mais caro, começando pelo transporte para se chegar lá (é preciso pegar avião). Para Isla Margarita é possível ir de barco.
Nossa viagem focou no interior do país, principalmente porque o Rafael não é muito de praia e a pressão foi grande para deixarmos o Caribe em segunda opção.
Pude ao menos ter uma tarde de praia na véspera do retorno para Floripa. :-)

Como é bom tomar banho num mar com águas quentes!

5 de setembro de 2008

O teleférico de Chavez e a maior sorveteria do mundo (!)

Mesmo com o Teleférico fechado, fui lá dar uma espiada nas instalações.

Deparei-me com uma enorme foto do Chavez e não entendi por que eu ainda me surpreendia com isso. hahahahaha





Falando em grandes atrações, outra da cidade de Mérida é uma sorveteria que bateu o record mundial de número de sabores e encontra-se no Guiness Book. Creio que são 1000 sabores ou próximo disso. Assim, você tem a oportunidade de experimentar sabores nada comuns, tais como: tomate, queijo, atum, salmão, cachaça, whisky, entre outros. Naturalmente os sabores do nosso cotidianos também sao encontrados nesta sorveteria, tais como chocolate, morango, entre outros, mas imagine a criatividade que o sorveteiro teve que ter para bater este record. Eu pensei que o Rafa ia ser mais audacioso na escolha dos sabores, mas nem foi tanto. Pegou uma vasilha com 4 opções: arroz, moscatel, guanabana (fruta) e cachaça (esta foi eu quem pediu). Achei tudo horrível, mas valeu pela experiência turística.

Sorveteria famosa que bateu record mundial de número de sabores. Instalações bem bregas e sabores de apavorar!

Nossa experiência gastronômica não teve sucesso.

Mérida - a cidade com o maior teleférico do mundo, porém fechado...


Havia muita dúvida se iríamos ou não para Mérida. O planejamento inicial era para irmos, porém uma semana antes de partirmos para a Venezuela, a maior atração da cidade foi fechada para manutenção, sem previsao de retorno. Refiro-me ao maior teleférico do mundo em distância e altitude, com 12,5 km de extensão, chegando a 4765 metros de altitude: o teleférico de Mérida. No momento os engenheiros responsáveis estao avaliando se será mais vantajoso a manutenção e construir um novo. Neste contexto, especula-se que poderá levar até 3 anos o retorno da atração da cidade.
Porém Mérida não se resume ao teleférico. É uma cidade situada a 1640 metros de altitude, nas montanhas da cordilheira dos Andes, que termina justamente na Venezuela. Por sua localização, o turismo local é totalmente voltado a esportes de aventura, tais como: trekking, escalada, mountain bike, paragliding, canyoning, rafting, entre outras opções. Além disso, também possui um observatório astronômico famoso numa das montanhas de 3600 metros.
Também é uma cidade com bastante balada, visto que existem muitas universidades aqui, fazendo esta cidade com cara de pequena colonia espanhola ter um movimento de carros e pessoas desproporcional.


Casas típicas, estilo espanhol, da cidade de Mérida.


Fizemos um passeio legal por aqui. Trilha de 2 horas para a lagoa Negra, apreciando a vegetação, o clima e a paisagem a mais de 3 mil metros de altura. Almoço típico (truta) e depois mais uma trilha no período da tarde para nos banhar em águas termais no topo de uma montanha. Frio pra caramba do lado de fora e quentinho dentro da água.

Flores da região. A da foto maior é bem típica, possui folhas aveludadas e quando quebramos as folhas sai um cheiro agradável parecido com menta. Dizem que fazem remédios par asma com ela.



Trilha para a lagoa Negra. Aqui estava fácil: plano e sem lama. 




Lagoa Negra: diz o guia que tivemos muita sorte, pois normalmente há névoa sobre a lagoa. 


Na piscina de águas quentes. Aqui só a pequena barragem é artificial. 


Voltando pela trilha. Rápido pois estava frio, ainda mais com o cabelo molhado! 


4 de setembro de 2008

Caracas turistica


Dentre os locais a visitar em Caracas estao o teleférico.




Fiquei bem surpresa com o local, a qualidade dos equipamentos e a altura que chega (2.100 metros). O custo do ticket é de 25 BF por pessoa. No alto, faz bastante frio e fomos pegos desprevinidos, afinal estava o maior calor em Caracas! Como imaginar? E ainda por cima, logo do outro lado da montanha, é possível avistar o mar do Caribe...


Os Venezuelanos que lá estavam nao eram amadores como nós: estavam bem trajados com casacos, luvas e até gorros.


Para esquentar, o Rafael comprou uns 4 chocolates quentes e depois entramos num estabelecimento para comer foundue.




Foundue de chocolate no frio de Caracas (2100 metros - alto do teleférico)


Outro local a visitar é o centro histórico, com a praca Bolivar, a casa onde Simon Bolivar nasceu e o museu. As casas no entorno sao todas no estilo espanhol, criando uma atmosfera de cidade pequena dentro da grande capital.




Casa onde nasceu o herói da independencia venezuelana: Simon Bolivar




Estátua de Simon Bolivar na praca Bolivar. (toda cidade na Venezuela possui uma praca Bolivar)



Rafael empolgado com o socialismo de Chavez. Até de camiseta vermelha ele estava! kakaka


Depois mais calmo, apreciando a praca Bolivar...


Fomos tambem no Boulevard de Sabana Grande, um calcadao com bares, área para jogar xadrez e muitas, mas muitas mesmo, lojas de sapatos e tenis. Nada de muito especial, mas sempre bom de conhecer.


Arepas em Caracas


Caracas, capital da Venezuela, é uma cidade situada no vale entre montanhas. É uma cidade que nos causou um certo medo, devido a inseguranca que paira no ar. Os próprios caraquenhos que nos receberam por aqui (através do site de hospedagem: couchsurfing), contavam muitas histórias de violencia, assaltos e balas perdidas. Nao só pelas historias que nos contavam, mas era notável a quantidade de grades que as residencias possuem, muito mais que no Brasil. Mesmo nos apartamentos, é enorme a quantidade de grades, nao se restringindo aos primeiros pavimentos. Também as portas dos apartamentos, possuem grades antes de poder acessá-las. Neste clima, nem o Rafa quis sair com a sua super camera pela cidade. Levamos somente a minha pequena.

No primeiro dia (29/08/08) visitamos alguns centros comerciais famosos, passando o tempo enquanto nosso amigo Ricardo Soto estava no trabalho. O Mário (seu irmao que nos recepcionou em Caracas) nos levou a um shopping que se donomina como o maior da América do Sul: Centro Sambil. Realmente impressionante. Depois fomos a outros centro chamado Centro Comercial San Ignacio, uma local que dizem que durante a noite é o point da balada. Para um delicioso café, paramos no meio destes 2 centros comerciais, num local tradicional com doces e lanches ótimos: Danubio.


Voltamos a casa dos pais de Ricardo (que estavam viajando) e lá aguardamos por ele.

Ricardo é um amigo que conhecemos através do site Couchsurfing e através deste site o hospedemos em nossa casa em Florianópolis. Agora tivemos a experiencia de nos hospedarmos em sua casa. Ele é uma pessoa muito querida.

A noite entao, convidou seu outro irmao (José Ignacio) e sua esposa e também mais um casal do mesmo site couchsurfing: Cristino e Milagros. Ricardo cozinhou para nós e fez uma rodada de arepas. Estas estavam muito melhor do que as que experimentei em Salto Angel, eram assadas e estavam mais saborosas.

Ricardo preparando as arepas para todos

Eu e Christian esperando com fome!


Finalmente as arepas! Agora é só rechear...


Milagros e Christian, casal que também está no couchsurfing


Os ingredientes da noite: sangria para beber (uma mistura de frutas com vinho) e a farinha que se faz as arepas. Claro que rolou ainda cuba libre e cerveja. No dia seguinte paguei pelas misturas... :-P

Ainda na mesma noite o Ricardo fez um desafio aos irmaos e cunhada: dentre 8 cervejas nacionais conhecidas por eles, teriam que adivinhar qual era qual em copos nao identificados. Para nos brasileiros o desafio era somente identificar qual delas era a Brahma. Obviamente como somos péssimos bebedores de cerveja erramos... :-(


As cervejas do festival de degustacao.


Rafael com cara de quem entende do assunto.

The Nike Human Race

Domingo, dia 31, em Caracas ocorreu a prova "The Nike Human Race" de 10 km.

No sábado, véspera da prova, fomos com o Ricardo pegar o kit da prova (camiseta, número, brindes). Ao fundo está o trajeto que iríamos percorrer no dia seguinte.

Esta prova ocorre em 25 capitais do mundo no mesmo dia, juntando aproximadamente 1 milhao de pessoas com um único objetivo: correr!

Em Caracas eram 9 mil pessoas inscritas, tendo as inscricoes se esgotado mais de 1 mes atras. Estima-se que eram mais de 10 mil correndo, pois muitas pessoas, assim como eu e o Rafael, se juntaram a massa para participar. O Ricardo e o Mário (seu irmao) que nos estavam hospedando estavam com suas camisetas de inscritos.

Antes da prova, com Ricardo (esquerda) e Mário (direita).


Eram tantas pessoas que quando a prova iniciou, ficamos parados, estáticos, de tanta gente que tinha. Demorou mais de 4 minutos para cruzarmos a linha de largada!

Eu nunca havia participado de uma prova tao grande e a energia era contagiante. Numa das avenidas que passamos havia um rotorno no final e era lindo de ver tanta gente indo a frente, tanta gente já retornando pela mesma avenida e tanta gente ainda atrás de nós. Era muita gente mesmo!

Para nós (eu e o Rafa), turistas, ainda foi mais interessante percorrer ruas desconhecidas e visitar a cidade correndo.

O calor também estava de matar, mesmo a prova tendo iniciado as 7:30 horas da manha! Haviam muitos postos de água e energético Powerade (umas das coisas mais horríveis que já tomei em corrida). UFA!


No final da prova os meninos arrancaram um dos cartazes para levar de brinde para casa.

Com nossa medalha de participacao! Todos, mesmos os que nao estavam oficialmente inscritos ganharam medalhas!

3 de setembro de 2008

O Socialismo de Chavez


A experiência de visitar a Venezuela não se resume aos pontos turísticos. Para quem gosta de política e de análise social é um prato cheio. As propagandas do "socialismo do século 21" estão em TODOS os lugares (mesmo!!!) e percebe-se a forte influência das ações do governo vigente no dia a dia das pessoas.
Primeiro é que tudo está sendo nacionalizado. Estão literalmente expulsando os "estrangeiros" e alguns sintomas sao percebidos, como a racionalização do leite, visto que os alimentos também estão sendo nacionalizados ou tabelados. A resposta a isso é que os produtos estao sumindo das prateleiras. Será que vão conseguir nacionalizar os inúmeros Mc Donalds e outras franquias americanas que todos daqui também desejam?!

Nao me levem a sério nesta foto, por favor! hahaha

Outro fato curioso foi que passamos por falta de luz em Mérida. Conversando com os locais eles explicaram que as companhias de luz também estão sendo nacionalizadas e que depois deste processo, a energia tem faltado MAIS!
É claro que muitos também defendem as ações de Chavez e listam melhorias para o país.
Outras percepções:
  1. praticamente todas as mulheres tem silicone (inclusive existe uma música com o tema: "la chica de silicone" ou algo assim), inclusive os manequins das lojas são de assombrar! ;-)

  2. O povo por aqui curte mesmo é música reggae.

  3. Vê-se carros muito antigo nas ruas, daqueles que consomem vários litros por quilômetro, mas como a gasolina por aqui nao passa de 5 centavos de reais o litro, quem se importa do consumo?

  4. Quarteto Fantástico do socialismo venezoelano estampado nas camisetas: Fidel Castro, Che Guevara, Chavez e Simon Bolivar.

  5. O programa Miss Venezuela é um dos mais assistido e comentados por todos, inclusive pelos homens. Compararam pejorativamente que no Brasil as mulheres sonham em ser capa da Playboy, mas que na Venezuela o sonho é ser Miss e que portanto as mulheres seriam mais sérias... 

  6. As estradas são ótimas, bem asfaltadas e com olhos de gato por todas as rodovias.

  7. Os ônibus de viagem são todos leitos, com ar condicionado e custam em torno de 60 Bolivares Fortes (30 reais) uma viagem de 10 horas. OBS: o ar condicionado destes onibus sao famosos por serem extremamente fortes e todos viajam com casacos e cobertores. É estranho no calor infernal de cidades como Caracas ou Ciudad Bolivar as pessoas embarcarem com cobertores.

1 de setembro de 2008

Salto Angel - A Maior Cachoeira do Mundo (3º Dia)

3º Dia - 28/08/2008

Como no dia anterior fomos dormir super cedo devido a falta do que fazer no escuro, acordamos com os pássaros logo nos primeiros raios de sol. Antes do café da manha ainda foi possível tirar boas fotos de Salto Angel, desta vez a distancia (por volta das 6 da manha - ver foto abaixo).


O café foi arepas com ovo e queijo. Nao gostei muito das arepas servidas nesta expedicao: eram fritas e extremamente gordurosas. Terei que experimentar outras na cidade para ver se é assim mesmo o lanche mais comido em toda a Venezuela.
Com as mochilas todas dentro da canoa, comecamos a decida do rio por volta das 8 da manha. A decida foi muito mais rapida que a subida, tendo levado umas 2 horas e meia. Por outro lado descer as correderas dá mais emocao devido a velocidade que se chega. É um rafting de canoa.


Trajeto de retorno pelo rio. É cenário de um mundo perdido...


Voltamos ao acampamento do primeiro dia somente para almocar e tomar um banho "civilizado". Depois foi só aguardar a "chamada" para irmos ao aeroporto e pegarmos novamente o teco teco para Ciudad Bolivar. ai ai. Que desconforto estas aeronaves, especialmente quando passam por nuvens carregadas de chuva...

29 de agosto de 2008

Salto Angel - A Maior Cachoeira do Mundo (2º Dia)

2º Dia - 27/08/2008

A manha amanheceu no diluvio. Alias, a noite inteira choveu e fez frio nas redes. Sorte que levei o saco de dormir. Chovia tanto que era inevitavel rir da situacao: maior programao de indio! E eu estava pagando para isso. kakakaka

Somado a isso, pra variar peguei alguma infeccao de estomago (diarreia) e precisei de um remedinho milagroso para aguentar a jornada que estava por vir. Ai ai, creio que eu nao nasci no corpo ideal que a minha mente deseja.

Esperamos ateh umas 10 horas por mais uns venezuelanos que chegariam de aviao naquela tempestade. Chegaram! Aí ensacamos todas as coisas que levariamos (deixamos a maior parte das coisas no acampamento 1, e colocamos nossas capas de chuvas para entrar na canoa que nos levaria até a famosa cachoeira. Eu estava certa que a minha sorte nao me faltaria (pelo menos este era o meu discurso para o Rafael) e fiquei mentalizando um lindo sol.

Para chegar a Salto Angel sao várias horas de canoa rio acima. Pegamos muita correnteza que dava um certo medinho. Foram aproximadamente 4 horas de canoa. Suficiente para a bunda ficar achatada. ;-)

No caminho a chuva foi parando e pequenos raios de sol apareceram. Paramos tbm para almocar um marmitex básico de espaguete com atum ou frango (nao foi possível identificar exatamente). Este almoco depois me deixou demasiadamente enjoada, mas consegui sobreviver.

A navegacao pelo rio foi um momento mágico. O local é inacreditável. Parece mesmo um mundo perdido, com os tapuis (enormes montanhas que se erguem verticalmente como "mesas") contornando o rio. A floresta ao redor dava o toque final. Magnífico!

Chegamos no acampamento 2 por volta das 15 horas. Um pouco tarde para iniciar uma trilha de 1 hora dentro da floresta morro acima. Tarde pois o retorno poderia ser no escuro. :-<



No meio da trilha uma placa (estamos na metade do caminho).

A trilha é morro acima, estava bastante úmida com a chuva do período da manha e é preciso ter atencao pois é cheia de raízes. O Rafael ficou preocupado comigo pois eu estava mal de saúde, mas eu já tinha chegado até aqui e nao ia ficar para tras.

Quando finalmente chegamos ao mirante era inacreditávelmente linda a vista. Nao haviam mais nuvens que nos impedisse de ver a cachoeira de quase 1 km de altura (970 metros) e a água desta era dissipada pelo ar, criando uma atmosfera umida e fria com o vento.

Retornando ao acampamento 2, que nao tinha banheiro muito menos luz, ficamos aguardando o jantar. Nos foi servido frango assado na fogueira (quase como um churrasco), arroz e salada de batata. Delicia e perfeito para a minha recuperacao.

Esta noite foi demasiada fria, pois nosso acampamento era na beira do rio. Ventou bastante, mas eu e o Rafa estavamos com os sacos de dormir! Sorte! Pois o cobertor que nos deram nao foi suficiente.



28 de agosto de 2008

Salto Angel - A Maior Cachoeira do Mundo (1º Dia)

1º Dia - 26/08/2008

A agencia que contactamos por telefone de Santa Helena de Uarem veio nos buscar na rodoviaria. Levou-nos ateh a agencia para acertar o pacote de 3 dias e 2 noites (1200 Bolivares Fortes = 600 reais por pessoa). Nos ofereceu café da manha no local (suco, pao rechado e iogurte com sucrilhos) como cortesia. Muito gentis. Pegamos a referencia desta agencia pelo Lonely Planet (guia internacional de viagens): Adrenaline Tours.
Outras 2 meninas apareceram para tomar cafe conosco e se juntarem na viagem. As duas eram de Londres: Hanna e Carry.

Fomos para o aeroporto e la juntou-se a nos mais uma garota, esta italiana: Eliza. O Rafa estava "bendito" entre as mulheres. ;-)
Ainda no aeroporto, eu nao queria pensar muito no que ia ter que enfrentar: um pequeno monomotor, com apenas 6 lugares (incluso o do piloto). Lembranças tristes da experiencia em Nazca/ Peru vieram à mente! Sem pensar nas hipóteses de falha mecanica, estrutural ou de falta de manutençao, foquei-me nas estatisticas que "comprovam" morrer mais pessoas em estradas do que na aviaçao. La fomos nós, numa viagem de teco teco de aproximadamente 1 hora e 10 minutos infinitos. Fora isso a vista do alto era linda a 2 mil metros sobrevoando florestas e lagos.
É importante explicar que para Canaima (base para Salto Angel), nao é possível chegar de carro devido aos inúmero rios e lagos até a regiao. Óbvio! Do contrário eu teria ido de carro!! ;-)
Chegando no pequeno aeroporto de Canaima, havia uma guia nos esperando. Pagamos a entrada do parque (35 BF / pessoa), e o indio que cuidava do ticket já quis nos passar a perna no troco. Demos 80 bolivares e ele ficou enrolando para que esquecessemos do troco. Nao funcionou conosco, mas com a londrina Hanna sim... Mas so vimos depois que ela foi enrolada.
Fomos entao para nosso 1º acampamento. Escolhemos 2 redes e largamos as mochilas ao lado. Sim, teriamos que dormir as 2 próximas noites em redes como os indios. O comico eh que os indios que ali trabalhavam (limpando, cozinhando ou pilotando carro ou barco), dormiam em comodos separados com paredes que eu fui conferir: domiam em camas! hahahaha Nossas redes ficavam em baixo de um grande telhado, mas sem paredes.
Como chegamos por volta das 10:30 horas no acampamento, tivemos tempo de passar uma hora na praia da lagoa de Canaima. Na verdade o Rafael ficou no acampamento lendo mais um livro do Gabriel Garcia Marques e eu fui aproveitar a praia com as meninas.
Almoçamos um PF simples, mas gostoso.
Às 14:30 horas fomos para uma canoa e do outro lado da lagoa fizemos uma pequena trilha de 20 minutos para alcançarmos uma cachoeira muito impressionante - Salto Sapo (ainda nao era a mais alta do mundo!).
Esta nao era alta, mas larga e havia um enorme tunel por debaixo da queda onde era possivel passar para o outro lado. Numa das partes fiquei com enorme dificuldade de andar, pois nao conseguia abrir os olhos com as lentes de contato: era muita água batendo na cabeça. A guia me levou cega para o outro lado, morrendo de medo de pisar no lugar errado e ir junto com a cachoeira abaixo. UFA!
Este dia terminou de forma muito agradavel.
Para ver algumas fotos destes locais vejam o link abaixo (prometo em breve colocar as minhas aqui):

http://www.venezuelatuya.com/canaima/indexpor.htm

Santa Helena de Uarem

No dia 25 cruzamos a fronteira Brasil - Venezuela. Nem preciso dizer que o predio brasileiro era fuleiro mesmo! Parecia construçao do velho oeste com o calor "daqueles"! Esperando ver algo pior na Venezuela na hora de carimbar o passaporte de entrada, fiquei surpresa: um baita predio chique, com ar condicionado, mas com uma antipatia generosa e uma negativa basica para usar o banheiro. Eita!
O Joao nos deu uma carona ateh Santa Helena de Uarem, visto que eh relativamente perto de Boa Vista e somado a isto, esta pequena cidade eh o "Paraguai" do norte do Brasil. Aqui se compra de tudo e como o Joao estah "gravido" de mais um herdeiro, foi conosco com a esposa para comprar alguns pacotes de fraldas e aproveitar tambem para abastecer o carro por miseros centavos o litro... Viva o socialismo Venezuelano! ;-)
Na fronteira tambèm eh o local para cambio. O Real estah valendo bastante e conseguimos um cambio de 2 bolivares fortes para cada 1 real.
Fora isso esta cidade nao tem nada mais para ver. Fomos na rodoviaria comprar nossa passagem de onibus para Ciudad Bolivar, nosso ponto de partida para Salto Angel!
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